SPDA

O que é SPDA ?

Um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para-raios, é um conjunto de dispositivos e estruturas projetados para proteger edificações, instalações e equipamentos contra os efeitos danosos das descargas atmosféricas, como raios.

Um SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), também conhecido como para-raios, é um conjunto de dispositivos e subsistemas projetados para proteger estruturas e equipamentos contra danos causados por descargas atmosféricas, ou raios. Um SPDA completo geralmente consiste em quatro subsistemas principais:

1. Subsistema de Captação: Este subsistema é composto pelos captadores, que são dispositivos instalados no ponto mais alto da estrutura para atrair e captar as descargas atmosféricas. Eles são projetados para oferecer um caminho de menor resistência elétrica para a corrente do raio.

2. Subsistema de Descidas: Após a captação da descarga atmosférica, o subsistema de descidas é responsável por conduzir a corrente elétrica gerada pelo raio de forma segura até o solo. Isso é feito através de condutores metálicos que conectam os captadores aos subsistemas de aterramento.

3. Subsistema de Aterramento: Este subsistema é fundamental para dissipar a energia da descarga atmosférica de forma segura no solo. Consiste em uma rede de condutores enterrados no solo, que oferecem uma rota de baixa resistência para a corrente do raio, evitando danos à estrutura ou equipamentos.

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS): Os DPS são dispositivos instalados no sistema elétrico da estrutura para proteger equipamentos sensíveis contra surtos de tensão causados por descargas atmosféricas. Eles atuam desviando a corrente de surto para o sistema de aterramento, impedindo que os equipamentos sejam danificados.

Esses quatro subsistemas trabalham em conjunto para fornecer uma proteção eficaz contra os efeitos prejudiciais das descargas atmosféricas, minimizando danos à estrutura e aos equipamentos elétricos.

Os Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) desempenham funções distintas tanto externamente quanto internamente às edificações. Aqui estão as principais funções de um SPDA tanto para suas partes externas quanto internas:

Funções do SPDA Externo:

1. Captação de Descargas Atmosféricas: O SPDA externo é projetado para atrair descargas atmosféricas, como raios, para pontos específicos da edificação onde estão instalados os captores, também conhecidos como hastes de captação. Estas hastes são responsáveis por conduzir a corrente elétrica das descargas atmosféricas para o solo de maneira segura.

2. Condução da Corrente para o Solo: Uma vez captada pela haste de captação, a corrente elétrica é conduzida através dos condutores de descida até os sistemas de aterramento, onde é dissipada de forma segura no solo. Isso protege a estrutura e os ocupantes da edificação contra danos causados pela descarga atmosférica.

3. Proteção contra Danos Estruturais: O SPDA externo ajuda a evitar danos estruturais à edificação, direcionando a corrente das descargas atmosféricas para o solo e prevenindo assim possíveis incêndios, explosões e danos a materiais de construção.

Funções do SPDA Interno:

1. Proteção de Equipamentos e Pessoas: O SPDA interno protege os equipamentos elétricos e eletrônicos, assim como as pessoas que ocupam a edificação, contra os efeitos secundários das descargas atmosféricas, como sobretensões e surtos elétricos. Ele é composto por dispositivos de proteção contra surtos (DPS) instalados nos quadros elétricos e em pontos estratégicos da instalação.

2. Desvio de Sobretensões: Os dispositivos de proteção contra surtos instalados no interior da edificação desviam as sobretensões causadas por descargas atmosféricas ou outras fontes, garantindo que a corrente elétrica seja conduzida de forma segura para o solo, sem danificar os equipamentos elétricos e eletrônicos.

3. Minimização de Danos: Ao proteger os equipamentos sensíveis contra sobretensões, o SPDA interno ajuda a minimizar os danos causados por descargas atmosféricas, garantindo a continuidade das operações e evitando custos desnecessários com reparos e substituição de equipamentos.

Em resumo, tanto o SPDA externo quanto o interno desempenham papéis cruciais na proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas, garantindo a segurança das edificações, dos ocupantes e dos equipamentos contra danos elétricos e estruturais.

O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é uma estrutura essencial para garantir a segurança de edificações e equipamentos contra os danos causados por raios. Composto por diversos subsistemas, o SPDA é projetado para captar, conduzir e dissipar a energia das descargas atmosféricas de forma segura e eficaz.

Subsistema de Captação:

O subsistema de captação é responsável por atrair a descarga atmosférica para a estrutura do SPDA, protegendo assim o ambiente e os equipamentos. Geralmente composto por hastes metálicas instaladas no ponto mais alto da edificação, o subsistema de captação direciona a energia do raio para os condutores de descida, evitando danos causados pela descarga.

Subsistema de Descidas:

O subsistema de descidas consiste em condutores metálicos que conduzem a energia do raio captado pelo sistema de captação até o solo de forma segura. Esses condutores são instalados ao longo da estrutura da edificação, garantindo que a energia do raio seja dissipada de maneira controlada, sem causar danos aos ocupantes ou aos equipamentos.

Subsistema de Aterramento:

O subsistema de aterramento é responsável por dissipar a energia do raio para o solo de forma segura e eficiente. Consiste em uma rede de condutores enterrados no solo, que garantem uma conexão elétrica adequada para a dissipação da energia. Um aterramento bem projetado e dimensionado é essencial para garantir a eficácia do SPDA e proteger adequadamente a estrutura e os ocupantes da edificação.

Em resumo, o SPDA é um sistema crucial para proteger edificações e equipamentos contra os danos causados por descargas atmosféricas. Com seus subsistemas de captação, descidas e aterramento, o SPDA proporciona uma proteção completa e confiável, garantindo a segurança e a tranquilidade dos ocupantes e usuários das instalações.

DPS-Dispositivos de Proteção Contra Surtos

Os dispositivos de proteção contra surtos desempenham várias funções essenciais para garantir a segurança dos equipamentos elétricos e eletrônicos. Aqui estão algumas das principais funções desses dispositivos:

1. Limitação de Tensão: Os dispositivos de proteção contra surtos são projetados para limitar o aumento repentino e excessivo de tensão na rede elétrica, causado por descargas atmosféricas, manobras de comutação ou outras fontes de sobretensão. Eles agem como uma barreira para impedir que a tensão exceda um nível seguro, protegendo assim os equipamentos sensíveis.

2. Desvio de Corrente: Quando ocorre um surto de tensão, os dispositivos de proteção contra surtos desviam a corrente de alta tensão para a terra de forma rápida e controlada. Isso ajuda a evitar que a corrente danifique os equipamentos conectados à rede elétrica, direcionando-a para um caminho de menor resistência.

3. Proteção de Equipamentos Sensíveis: Os dispositivos de proteção contra surtos são especialmente importantes para proteger equipamentos eletrônicos sensíveis, como computadores, sistemas de comunicação, equipamentos de automação industrial e dispositivos de controle. Eles garantem que esses dispositivos não sejam danificados por picos de tensão repentinos, prolongando sua vida útil e mantendo sua

operação confiável.

4. Proteção de Redes de Telecomunicações e Dados: Além de proteger os equipamentos conectados à rede elétrica, os dispositivos de proteção contra surtos também protegem as linhas de comunicação, como cabos de dados, linhas telefônicas e redes de fibra óptica, contra danos causados por surtos de tensão.

5. Garantia de Conformidade com Normas de Segurança: Os dispositivos de proteção contra surtos ajudam as instalações a atender aos requisitos de segurança e conformidade com as normas técnicas aplicáveis. Eles são projetados e fabricados de acordo com padrões rigorosos para garantir sua eficácia e confiabilidade na proteção contra surtos de tensão.

Em resumo, os dispositivos de proteção contra surtos desempenham um papel crucial na proteção dos equipamentos elétricos e eletrônicos contra os danos causados por surtos de tensão, garantindo assim a segurança e a confiabilidade das instalações elétricas.

Métodos de SPDA homologados em normas nacionais e internacionais

Existem diferentes métodos de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) homologados em normas nacionais e internacionais. Algumas das principais normas que regulamentam esses métodos incluem:

1. NBR 5419/2015 (Brasil): Esta norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece os critérios para projeto, instalação, inspeção e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas no Brasil. Ela aborda diferentes métodos de proteção, incluindo o método de Gaiola de Faraday, método de Franklin e método de Esfera Rolante, entre outros.

2. NF C 17-102 (França): Esta norma francesa estabelece os requisitos para sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e inclui métodos de proteção como o método de Gaiola de Faraday e o método de Esfera Rolante.

3. IEC 62305 (Internacional): Esta norma da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) fornece diretrizes para o projeto, instalação, inspeção e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas em nível internacional. Ela também abrange uma variedade de métodos de proteção, incluindo o método de Malha de Captação, método de Proteção por Isolamento e método de Proteção por Separação.

4. ANSI/NFPA 780 (Estados Unidos): Esta norma americana, emitida pela National Fire Protection Association (NFPA), define os requisitos para sistemas de proteção contra descargas atmosféricas nos Estados Unidos. Ela inclui métodos de proteção como o método de Franklin e o método de Gaiola de Faraday.

Essas são algumas das normas nacionais e internacionais que regulamentam os métodos de proteção contra descargas atmosféricas. Cada norma pode ter seus próprios requisitos e recomendações específicas, mas todas visam garantir a segurança das pessoas, dos edifícios e dos equipamentos contra os efeitos das descargas atmosféricas.

Métodos homologados no Brasil

No Brasil, a Norma Técnica ABNT NBR 5419:2015 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas estabelece os métodos de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) homologados. Os métodos descritos neste material de forma condensada, e serão apresentados de forma mais abrangente nas matérias na coluna blog:

1. Método de Franklin: Este é o método clássico de proteção contra descargas atmosféricas, que utiliza hastes metálicas (captadores) instaladas no ponto mais alto da estrutura para atrair os raios e conduzi-los de forma segura até o solo.

2. Método de Gaiola de Faraday: Também conhecido como método de malha de captação, este método consiste em criar uma malha metálica ao redor da estrutura a ser protegida, que atua como uma gaiola de Faraday, desviando a energia da descarga atmosférica para o solo.

3. Método de Esfera Rolante: Neste método, uma ou mais esferas metálicas são instaladas no topo da estrutura, conectadas a condutores que conduzem a energia da descarga atmosférica até o solo. As esferas rolam livremente sobre trilhos ou cabos, garantindo uma distribuição eficiente da corrente.

4. Método de Proteção Natural:

O método de captação natural é uma abordagem

Eficaz para proteger estruturas contra descargas

atmosféricas, pois utiliza os próprios elementos da

estrutura para atrair e conduzir a descarga elétrica de

forma controlada e segura até o solo.

5. Método de Proteção Estrutural:

O método de captação estrutural é uma das abordagens

utilizadas em um Sistema de Proteção contra Descargas

Atmosféricas (SPDA), também conhecido como para-

raios. Este método o aproveita as próprias estruturas do

edifício ou instalação para servirem como elementos

captadores das descargas atmosféricas.

Estes são os métodos de proteção contra descargas atmosféricas homologados pela ABNT NBR 5419:2015 no Brasil. Cada método pode ser adequado para diferentes tipos de estruturas e condições específicas, devendo ser escolhido e projetado de acordo com as características de cada edificação.